Os 3 Cérebros do Neuromarketing

A Teoria do Cérebro Trino foi desenvolvida pelo neurocientista MacLean, e defende que o cérebro humano é composto, metaforicamente, por três partes:
- o cérebro reptiliano ou instintivo;
- o cérebro emocional ou sistema límbico;
- o cérebro racional ou neocórtex.
Cada parte, pelas suas características, reage de forma distinta aos estímulos de marketing e das marcas. A compreensão dos processos de decisão, em cada um deles, é essencial para planear e desenvolver ações de marketing que causem o efeito pretendido no cérebro do consumidor.
O cérebro reptiliano ou cérebro instintivo:
- vem pronto quando nascemos;
- é o primeiro a desenvolver-se;
- é o mais antigo da evolução humana;
- onde emergem as respostas e funções instintivas que garantem a nossa sobrevivência (respirar, lutar ou fugir, segurança), as necessidades primitivas (sono, fome, desejo sexual) e os movimentos involuntários;
- é rápido a reagir;
- é egocêntrico, preocupando-se exclusivamente com a sua própria sobrevivência e com a descendência da espécie;
- é pouco evoluído, não sendo capaz de processar ou analisar informação mais complexa.
- tem pouco ou nenhum autocontrolo.
O cérebro emocional ou sistema límbico:
- é onde decorre o processamento das emoções e sentimentos, da memória afetiva e dos vínculos emocionais e sociais;
- desenvolve-se depois do instintivo, num processo contínuo, com amadurecimento por volta dos 25 anos de idade;
- é relativamente rápido a reagir a estímulos;
- dá significado aos estímulos identificados.
O cérebro racional ou neocórtex:
- é a parte que nos proporciona a nossa consciência racional;
- responsável pelo pensamento lógico, pelo raciocínio, pela linguagem, análise e capacidade preditiva;
- camada mais recente do cérebro e a parte que se desenvolve mais tarde na vida do ser humano;
- é o mais lento a processar;
- é o mais astuto e desenvolvido.
É comum agruparem o reptiliano e o emocional, compondo a parte inconsciente, devido às parecenças na forma de ação e reação.
E qual deles é o verdadeiro decisor nos processos de compra?
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